terça-feira, 10 de abril de 2012

O que antes tinha uma dimensão enorme, perde, nesse momento, completamente o sentido. Tenho certeza que o amor ainda existe, mas não me corrói por dentro, nem mesmo irrita a mente. Minhas metas de esquecimento são falhas, claro! Afinal, não é sempre que o amor te cega, tampouco é sempre que você esquece o "eu" e só abre espaço para o "nós", mas há transformação, ou melhor, há inversão de valores: o "nós" perde importância, o "eu" começa a soar melhor sozinho. Logo há percepção de que o amor ainda existe, não mas para o "nós", muito menos com o egoísmo exacerbado da paixão, mas em forma de lembranças, e, dessa maneira, pouco importa se é recíproco esse amor invertido, nem existem mais sintomas de relacionamento, causados pelo fervor de sentimentos doentís. Conselhos são vagos, mas a vida te encaminha e no final (mesmo que a dor pareça eterna), tudo se esclarece entre você e você.

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