quinta-feira, 10 de abril de 2008

"Nenhuma sabedoria, nenhuma explicação, nenhuma maturidade intelectual nos livra do sofrimento provocando pela ruptura de um vínculo amoroso. Pois o que dói não é só a perda do objeto de amor: lamentamos o aborto de um projeto, a renúncia de um sonho. Choramos, acima de tudo, a dor da ferida narcisista, o espelho partido, que já não nos devolve a imagem como gostamos de nos ver refletidos. Não agüentamos sentir a indiferença instalada no olhar do parceiro - que antes confirmava o afeto, reafirmando a Vida, e agora congela a distância, condenando à Morte!"

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